01 Apr FIFTY / CINQUENTA
(HAZ CLICK AQUI PARA ESPAÑOL)
(CLIQUE AQUI PARA PORTUGUÊS)
I’m 50 today. That means that yesterday was the end of an era. Since the world’s been turning, we have believed that 50 is the midlife mark. I don’t know about that as I never expected to live to be 100.
Truth be told, with all my crazy bicycle, skateboard and rollerblade stunts of my childhood I can say that being alive now – and in one piece – is already a little miracle. Rolling down grassy hills, riding a horse with no saddle or harness, climbing fruit trees, winning mud-dive competitions, and surfing where not even the lifeguard was willing to swim seem all a little crazy today. But not when you’re growing up, feeling bulletproof.
On my 40th birthday, my friends asked me if my body was aching yet. They said that everything started hurting after turning 40. The small hernia in my back can bother me sometimes but other than that, apparently, I can still run faster than the generalized body pain they talked about.
For some reason, I remember clearly being 16 and thinking that I would never be 50. It seemed so distant, so many parsecs (Star Wars fan will get this) away. It just didn’t seem possible. But again, I managed to surprise myself and get here. These 34 years that separate that troublemaker teenager growing up in Brazil are a lifetime in itself. Graduated as a journalist, moved to a different country, got married, had kids, changed career, found professional success, survived financial disasters, divorced, married again and finally own a pool table. There are so many subchapters to this story I could write a Mexican soap opera. But I won’t. These are stories that helped build who I am but they are supposed to stay were they are: in the past.
Along the way I developed new relationships, both on the professional and personal ends. I cut ties with old friends who were actually acquaintances, while ties with new acquaintances became strong friendships. Some friendships led to business opportunities while some business opportunities resulted in friendships that will last a lifetime. I had to learn new crafts, some of which, I wasn’t too thrilled about – at first. I turned my love for writing into a love for design, and photography, and filming, and editing, and simply creating visuals that trigger emotions. I learned the power of fulfilling expectations and how that was probably even more rewarding to me than it was to the people I was fulfilling the expectations for.
But it all took 50 years. When I first met my wife, about 4 years ago, she used to say we have lived more than we will from now on. If 50 is midlife, though, she’s wrong. I should still have exactly the same amount of years to live as I’ve lived so far. And the scale will tip next year. But I know she meant we must make every day count because time does fly when we’re having fun. Not to say that I didn’t have fun before, God knows I did! But now I’m more aware of it, and because I’m more aware, the feelings are multiplied and fun tastes different.
But just as I reach 50 – the age I never thought I would get to when I was 16 – the world hits the PAUSE button. Arians – as in the zodiac sign – are not built for this, we’re programmed to be the center of attention. I’m reaching a milestone and a global pandemic will force to me have a birthday party through an online app? I was planning for jokes and drinks and hugs and friends around the barbeque grill, which is right next to the pool table. By the looks of it, this pandemic will not be over soon enough. The coronavirus stole my party. But it also stole the lives of thousands of people everywhere. It stole the livelihood of millions. It stole the chance of couples getting married, children going to school, travelers embarking on the trips of their lifetime or simply returning home, business owners celebrating their success, parents feeding their families. The coronavirus stole everyone’s party.
When I was 16, living to be 50 seemed to be something out of a Sci-Fi movie script. I never expected that movie script would turn out to be our reality. Much less that I would turn 50 right in the middle of it. More than ever – from inside my home – I will celebrate life. I will say a prayer for those who were affected by this pandemic, for those who lost their jobs, for those who lost their businesses, and mostly for those who lost their loved ones. I will sing Happy Birthday, eat a cake and drink some… well… drinks. Family will join me through Zoom (Nasdaq-ZM) – I’m sure you’ve heard about it by now. I will blow a candle and be grateful for I’m happy, healthy and alive.
In spite of what that 16 year old boy thought, 34 years ago.
PORTUGUÊS
Hoje faço 50 anos. Isso quer dizer que ontem foi o fim de uma era. Desde que o mundo gira, acreditamos que 50 é a meia idade. Não sei se concordo com isso, pois não tenho garantia de que vou viver até 100.
Na verdade, considerando as minhas malabarices de infância com bicicleta, skate, patins, etc, considero que estar vivo – ou ao menos inteiro – já é um pequeno milagre. Rolar barranco abaixo, andar de cavallo sem sela nem cabresto, subir em árvores, ganhar concurso de mergulho na lama e surfar onde nem o salva vidas ousava nadar, parecem loucuras hoje, mas não quando era adolescente, achando que era imortal.
Quando fiz 40, meus amigos me perguntaram se meu corpo já doía. Me disseram que depois dos 40 dói tudo. Uma pequena hérnia vem me incomodando um pouco mas aparentemente, eu ainda consigo correr mais do que a tal dor de corpo generalizada pois até agora não me alcançou.
Por alguma razão, me lembro como se fosse ontem, quando tinha 16 anos pensando que eu nunca chegaria aos 50. Parecia tão distante, muitos parsecs (fãs de Star Wars entenderão) no future. Chegar aos 50 simplesmente não parecia parte dos planos. Mas, uma vez mais, fiz um esforço e cheguei lá. Esses 34 anos que separam aquela peste adolescente deste novo membro do clube dos 50 são uma vida inteira. Me formei na universidade, mudei para outro país, troquei de profissão, me casei, tive filhos, descobri sucesso professional, sobrevivi desastres financeiros, me divorciei, troquei de profissão outra vez, me casei outra vez, e finalmente tenho uma mesa de sinuca. Há tantos sub-capítulos nessa história que eu poderia escrever uma novela Mexicana. Mas não vou. Essas histórias ajudaram a construir quem sou hoje mas elas devem ficar aonde estão: no passado.
Nesse caminho , desenvolvi novas relações, tanto no lado professional quanto no pessoal. Cortei laços com velhos amigos, que na verdade eram apenas conhecidos, enquanto laços com conhecidos se tornaram fortes amizades. Algumas amizades criaram oportunidades de negócios ao mesmo tempo que oportunidades de negócios levaram a amizades que podem durar para o resto da vida. Tive que desenvolver novos talentos, que em um primeiro momento, não me chamaram muito a atenção. Meu amor por escrever se expandiu para o desenho gráfico, fotografia, filme, edição, e criar materiais visuais que geram emoções.
E tudo isso levou 50 anos. Quando conheci minha esposa há uns 4 anos, ela dizia que já vivemos mais do que ainda vamos viver. Se 50 é a meia idade, ela está errada. Eu deveria ter adianta o mesmo número de anos que já vivi até agora. E a balança começa a tender para o outro lado no ano que vem. Mas sei que o que ela quis dizer é que devemos viver cada dia com intensidade, afinal o tempo passa muito rápido quando estamos nos divertindo. Isso não é dizer que eu não me diverti até agora, Deus sabe o quanto! Mas agora estou mais consciente, e devido a essa consciência, essa diversão tem um sabor diferente.
Mas, justamente quando chego aos 50 – a idade que eu não pensei que chegaria quando tinha 16 – o mundo aperta o botão de PAUSA. Nós, arianos, não fomos preparados para isso. Somos programados para ser o centro da atenção. Chego a um momento tão especial em minha vida e uma epidemia global me força a limitar minha festa de aniversário a uma reunião via um app online? Eu havia planejado risadas, piadas, drinks, abraços de amigos ao lado da churrasqueira, que está ao lado da mesa de sinuca. E, ao que parece, essa epidemia não termina tão já. O coronavirus roubou minha festa. Mas também roubou – e segue roubando – a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Roubou o ganha-pão de milhões. Roubou a chance de casais que iam se casar, de crianças irem a escola, de turistas fazerem a viajem que tanto sonharam – ou de regressar a casa – de donos de empresas celebrarem seu sucesso, de pais de familia alimentarem seus filhos. O coronavirus roubou a festa de todo mundo.
Quando eu tinha 16 anos, chegar aos 50 parecia roteiro de um filme de ficcão científica. Mas nunca passou pela minha cabeça que o roteiro de um filme de ficção científica se tornaria nossa realidade. E que eu completaria 50 no meio dela. Mas do que nunca – de dentro da minha casa – vou celebrar a vida. Fazer uma oração por todos afetados por essa epidemia, por aqueles que perderam seus trabalhos, seus negócios e, principalmente, por aqueles que perderam entes e amigos queridos.
Vou cantar Feliz Aniversário, comer bolo, tomar uns… drinks. A família vai estar comigo via Zoom (Nasdaq-ZM) – tenho certeza de que você já ouviu falar do Zoom. Enfim, vou soprar velinha e agradecer por estar feliz, saudável e VIVO.
Apesar do que aquele menino de 16 anos pensava, 34 anos atrás.
SPANISH
Hoy tengo 50 años. Eso significa que ayer fue el final de una era. Desde que el mundo gira, hemos creído que 50 es la marca de la mediana edad. No sé sobre eso, ya que nunca esperé vivir 100 años.
A decir verdad, con todos mis trucos de bicicleta, patineta y patines en línea de mi infancia, puedo decir que estar vivo ahora, ya es un pequeño milagro. Bajar por colinas cubiertas de hierba, montar a caballo sin silla, trepar a los árboles frutales, ganar competencias de buceo en lodo y surfear donde ni siquiera el socorrista estaba dispuesto a nadar, parece un poco loco hoy. Pero cuando eres un adolescente, te sientes a prueba de balas.
Cuando cumplí 40 años, mis amigos me preguntaron si ya mi cuerpo estaba doliendo. Dijeron que todo comienza a doler después de cumplir 40 años. La pequeña hernia en mi espalda a veces puede molestarme, pero aparte de eso, aparentemente, todavía puedo correr más rápido que el dolor corporal generalizado del que hablaron.
Por alguna razón, recuerdo claramente tener 16 años y pensar que nunca tendría 50. Parecía tan distante, tantos parsecs (los fanáticos de Star Wars entenderán esto) lejos. Simplemente no parecía posible. Pero nuevamente, me las arreglé para sorprenderme y llegar aquí. Estos 34 años que separan a ese problemático adolescente de 16, creciendo en Brasil, y este hombre de 50, ya son toda una vida. Se graduó como periodista, se mudó a un país diferente, se casó, tuvo hijos, cambió de carrera, encontró éxito profesional, sobrevivió a desastres financieros, se divorció, volvió a casarse y finalmente posee una mesa de billar. Hay tantos subcapítulos de esta historia que podría escribir una telenovela mexicana. Pero no lo haré. Estas son historias que ayudaron a construir quién soy, pero se supone que deben quedarse donde están: en el pasado.
En el camino desarrollé nuevas relaciones, tanto en el ámbito profesional como personal. Corté lazos con viejos amigos que en realidad eran conocidos, mientras que los lazos con nuevos conocidos se convirtieron en fuertes amistades. Algunas amistades condujeron a oportunidades de negocios, mientras que algunas oportunidades de negocios resultaron en amistades que pueden durar toda la vida. Tuve que aprender nuevas habilidades, algunas de las cuales no me entusiasmaron demasiado, al principio. Convertí mi amor por la escritura en amor por el diseño, la fotografía, la filmación y la edición, y simplemente crear imágenes que desencadenan emociones. Aprendí el poder de cumplir con las expectativas y cómo eso probablemente es aún más gratificante para mí que para las personas para las que cumplía las expectativas.
Pero todo tomó 50 años. Cuando conocí a mi esposa, hace unos 4 años, ella solía decir que hemos vivido más de lo que viviremos a partir de ahora. Sin embargo, si 50 es mediana edad, está equivocada. Todavía debería tener exactamente la misma cantidad de años de vida que he vivido hasta ahora. Y la balanza se inclinará el próximo año. Pero sé que ella quería decir que debemos hacer que cada día cuente porque el tiempo vuela cuando nos estamos divirtiendo. No quiere decir que no me había divertido antes, ¡Dios sabe que sí! Pero ahora soy más consciente de ello, por eso los sentimientos se multiplican y la diversión sabe diferente.
Pero justo cuando alcanzo los 50 años, la edad que nunca pensé que tendría cuando tenía 16 años, el mundo presiona el botón PAUSA. Nosotros, arianos – como en el signo del zodíaco – no estamos diseñados para esto, estamos programados para ser el centro de atención. ¿Estoy llegando a un momento único en la vida y una pandemia mundial me obligará a celebrar una fiesta de cumpleaños a través de una aplicación en línea? Estaba planeando bromas, bebidas, abrazos y amigos alrededor de la parrilla, que está justo al lado de la mesa de billar. Por lo que parece, esta pandemia no terminará lo suficientemente pronto. El coronavirus me robó la fiesta. Pero también robó la vida de miles de personas en todas partes. Se robó el sustento de millones. Se robó la oportunidad de que las parejas se casaran, los niños fueran a la escuela, los viajeros se embarcaran en los viajes de su vida o simplemente regresaran a casa, los dueños de negocios celebraran su éxito, los padres alimentaran a sus familias. El coronavirus robó la fiesta de todos.
Cuando tenía 16 años, vivir hasta los 50 parecía ser algo sacado de un guión de una película de ciencia ficción. Nunca esperé que el guión de la película fuera nuestra realidad. Mucho menos que cumpliría 50 en esta realidad. Más que nunca, desde mi casa, celebraré la vida. Rezaré una oración por aquellos que fueron afectados por esta pandemia, por aquellos que perdieron sus trabajos, por aquellos que perdieron sus negocios, y principalmente por aquellos que perdieron a sus seres queridos. Cantaré feliz cumpleaños, comeré un pastel y beberé un… bueno … bebidas. La familia se unirá a mí a través de Zoom (Nasdaq-ZM). Estoy seguro de que ya lo han escuchado. Soplaré una vela y estaré agradecido porque estoy feliz, sano y vivo.
A pesar de lo que pensó ese niño de 16 años, hace 34 años.
Sorry, the comment form is closed at this time.